Contratempos nos mantém lúcidos e atentos
As contrariedades e os obstáculos que temos que enfrentar no dia a dia, nos obrigam a usar o cérebro, a intuição e a fé. "Buda e Patânjali" pregavam, cada qual com palavras diferentes, a prática da atenção.
Já naquele tempo, a.C, o cotidiano era quase idêntico ao nosso, guardando a proporção dos meios de comunicação de antes com os de hoje, e da inexistência dos filmes e novelas naqueles tempos. Isto porque observamos tudo que se apresenta no dia a dia de forma contaminada, tanto pelo que assistimos através destes meios de comunicação, como pelas nossas memórias, conscientes e inconscientes. Portanto, as contrariedades do nosso dia a dia, são vistas por nós em uma dimensão diferente da sua dimensão real.
No entanto, após o choque da contrariedade, maior ou menor dependendo da forma como encara o acontecimento, cedo ou tarde você acaba tendo a visão correta do problema que está se apresentando e precisa ser administrado. Antes disso, porém, você pesquisa, conversa, reza, chora, pede e até mesmo se conforma. Essa cadeia de sentimentos promove a utilização dos dois lados do seu cérebro, o objetivo e o subjetivo, com isso otimizando a sua capacidade cognitiva.
Acredito, com ressalvas, que nossa longevidade sadia depende dos nossos desafios. É óbvio que se nos encolhemos, ao invés de enfrentá-los, eles se transformam em stress que, se mantidos por um tempo longo, transformam certos hormônios que nos dão vida em venenos.
O grande desafio é o de viver cada dia como os animais selvagens, com garra e gana de vencer o que vier pela frente, e, como eles, sem ódio, rancor, inveja, ganância ou raiva no coração. Troque o medo pela fé e, se possível, siga as palavras do Sr. Krishna: "faça o que tem que fazer, porém sem apego aos resultados". Agindo assim, seu cérebro vai sempre se manter sadio e tudo vai dar certo!
Pratique Yoga!
Namaste,
J. Domit